A Escola Estadual Sebastião Gomes de Oliveira,
localizada no Distrito de Melancias Apodi, realizou no ultimo Sábado (10), Mais uma ação do Projeto “
Gestão Para Equidade Juventude Negra”. O
dia começou as 8:00horas com uma vizita
a arvore centenária baobá da cidade de Itaú em seguida as 12:00horas chegamos a comunidade remanescente de quilombola Picadas Ipanguaçu -
RN. Presença dos alunos do Ensino
Médio, Diretor Ismael Simão, Monitores do
Mais Educação Givanildo e Mirian,
Monitores do Projeto Juventude Negra
Akidalia, Aquelina e Alcinete, os Professores Carlos Jose, João
Dehon,José Rodrigues e a companheira Divone Morais.
Relatos de Itaú.
Baobá, árvore de origem africana, Medindo aproximadamente 18 metros de altura e 12 metros de diâmetro, o Baobá é considerado uma
árvore sagrada, onde líderes e guerreiros de certas tribos africanas eram
enterrados com seus amuletos para que suas almas se misturem à alma da árvore.
Com uma vida útil que varia entre três e seis mil anos, tem o nome científico
de Adansônia digitata. O Baobá não é
uma árvore comum no Brasil, ao todo, espalhados pelo país, existem apenas 20
deles. Além da beleza, a espécie é conhecida pelas histórias que o cercam. O
clássico O Pequeno Príncipe, do escritor francês Saint-Exupéry, traz um certo
Baobá como personagem do livro. Atualmente, o terreno de 500 metros quadros onde
está localizado o Baobá pertence a uma propriedade particular, mais a
Prefeitura do Município de Itaú trabalha
para tombar como patrimônio Histórico.
Relatos de Ipanguaçur.
Na Comunidade da Agrovila Picada
visitamos a lagoa local conhecido por porto,a capela e a cooperativa de artesanato,
mas o principal ponto de encontro foi na Escola Municipal Nelson B. Montenegro,onde fomos recebidos
pela Gestora Raigranne Ribeiro,
assistimos apresentações culturais pelos alunos dos Projetos desenvolvidos na
escola como Mais Educação e Mais Cultura.
A Comunidade da Agrovila Picada a
7 km do centro do município de Ipanguaçu, cidade na região do vale do Açu, foi
oficialmente reconhecida como comunidade remanescente de quilombo. A referida
comunidade registra hoje mais de 200 famílias. Os registros apontaram
que um casal de negros da Paraíba foram os primeiros remanescentes a povoarem a
comunidade de Picada, eles foram trazidos pelo Major Montenegro por volta da
década de 40. Instruídos
e qualificados na área do artesanato, os moradores usam a fibra da bananeira
encontrada em abundância na cidade, para confecção e produção artesanal de
bolsas, pastas, abajures, entre outros produtos decorativos com a matéria-prima
da bananeira. Foi
uma dia impar, um verdadeiro passeio
pela história Afro Brasileira, parabéns para todos que fazem a comunidade
Picadas e a Escola Nelson B. Montenegro.
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